quarta-feira, 13 de abril de 2011

Sinta-se à vontade!

É, eu não presto. Confesso!
Dou risada quando não pode, começo algo e não termino, ando descalça no inverno, como brigadeiro na dieta, brigo com todo mundo. Tenho um mal humor insuportável. Masco chiclete compulsivamente, falto as aulas na segunda-feira, espirro e não coloco as mãos na frente.
Não me importo com o que vai pensar de mim, coloco uma saia amarela com um sapato pink, não penteio os cabelos e passo os finais de semana de pijama. Ah! Uso maquiagem só quando bem quero. Não faço tipos, nem sonhadora, nem louca, nem menina, nem mulher, nem pequena, nem grande...
Sofro por segundos quando perco um amor...E depois? Quer saber? Me recomponho...afinal, quem nunca perdeu um amor. Eu também minto, omito, sou sincera, fria e quente!
Perco a hora, finjo me importar com as pessoas, mas as vezes até me importo de verdade. Não vivo como alguém que espera sempre um amor, deixo vir... E se não vier? Dane-se quem perdeu foi ele.
Sinceridade? Eu não presto, mas se quiser me amar...Sinta-se à vontade!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Eu até prometo!

Ok, eu prometo!
Prometo não mentir, prometo não chorar, prometo não ligar, prometo não devorar um pote de sorvete, um filme amargurado, um dia nublado.
Prometo que vou te deixar ir. É isso ai, todo mundo sabe que já deu, enfim, nosso amor morreu...Fazer o que, milhares de amores morrem todos os dias! Quantos assassinos sem piedade, pobre amor, tão jogado por ai!
Mas vai na fé meu amigo, meu ex-amor, meu ex-amante, meu ex-tudo o que quiser, pode ir, juro que tentarei não me enforcar em um pé de couve!
Vou sufocar essa lágrima que esta no cantinho dos meus olhos querendo cair, vou sufocar meu grito preso na garganta, vou sufocar as tardes de amor, os beijos de bom dia, as palavras bonitas que costumava me dizer.
Pode ir, quero que realmente seja feliz, me deixa aqui nesse sofá, no meu canto calada...vou refletir um pouco sobre a vida, tomar uma cerveja, duas, três ou quatro!
Vou tentar entender quando foi que nos perdemos, se foi naquele dia em que os beijos não tinham mais sabor, em que o toque já não queimava mais...mas teimamos, insistimos em querer sentir tudo de novo, lutamos eu diria...Mas fomos vencidos!
Agora me deixe aqui, vou pensar em mim, vou pensar em ti, vou dizer que você foi o culpado, o vilão...Mas amor? O que é mesmo amor? Ahhh...lembrei, foi aquele que mataram...Mas prometo que não vou chorar, mas antes...Só mais um gole de cerveja!